Steak House

Restaurante dedicados essencialmente à confecção de bifes e comida a peso.

Empregados:
Part-time- Audrey Miller.

Mais um dia de trabalho. Ainda tinha sido ontem que eu tinha feito o turno da noite no cinema, e agora, também tinha-me calhado o turno do fim da tarde-noite, no restaurante de bifes e comida a peso. Suspirei. Felizmente não tinha outro trabalho que fosse pela manhã o que deu para passar quase 12 horas na cama a dormir ferrada, o que foi a minha salvação porque já estava completamente fresca para andar a servir as mesas com aquela energia que era necessário ter. Tinha a sensação que, se isto continuasse assim, ia ter as horas de sono trocadas, mas isso era algo que tinha de começar a lidar porque ainda tinha a faculdade (que era crucial, porque o curso era bastante trabalhoso). Comecei a arrumar os pratos das pessoas que tinham ido embora e deixado uma gorjeta, que não era nada de especial, mas melhor que nada. Limpei aquela mesa e enquanto esperava por clientela, ajudava os restantes.

Entrei ao serviço as 14h. Não era tecnicamente um domingo que todas as pessoas gostariam de ter, sempre a trabalhar até a noite. Felizmente, hoje saia mais cedo, mesmo depois da hora de jantar, o que era óptimo porque precisava de descansar para amanhã ir a faculdade tratar de uns papéis de matrícula. Coloquei o que era a minha farda de trabalho e hoje deixaram-me ao encarregue de duas mesas em vez de distribuir as coisas pelas outras mesas onde os meus colegas atendiam. Era o meu segundo dia de trabalho e estava a correr-me particularmente bem, até já tinha recebido umas quantas gorjetas e o meu supervisor dizia-me que estava a sair-me bem. No entanto, estas eram as horas que o movimento era menos. As pessoas que estavam no restaurante estavam já a ser atendidas por colegas meus e eu limitava-me a limpar as mesas enquanto entoava baixinho a música que estava a dar.

Thomas era, com toda a certeza, uma pessoa que se entediava com facilidade. Mesmo que fosse ao cinema três vezes seguidas, quando saísse do filme iria sempre pensar "E agora, vou fazer o quê?". Tinha que admitir - nem que fosse apenas para si próprio - que se sentia bastante solitário naquela casa enorme. Se estivesse em Berlim - a sua terra natal - o tédio facilmente se resolveria com meia dúzia de mensagens de texto, a avisar que estava a preparar uma festa de última hora e que os amigos podiam aparecer a tal hora e divertir-se até o sol nascer. Além de que se estivesse na Alemanha, teria, pelo menos, companhia feminina para o distrair.
Mas, uma vez que não estava em Berlim, mas sim em Runaway, onde coisas peculiares aconteciam - este pensamento atravessou a sua mente de maneira irónica, como se fosse um sussurro aterrorizador - não podia fazer isso, uma vez que não conhecia ninguém ali, e, por isso mesmo se tornava um bocado estúpido dar uma festa onde não conhecia ninguém.
Assim, após uma maratona de filmes de terror - naquelas alturas aborrecidas da sua vida, agradecia a todos os Deuses no céu a sua colecção de DVD's - sentiu que estava a ficar com fome. Demasiada fome. Tinha saltado a refeição anterior, uma vez que a nova empregada ainda não tinha começado a trabalhar e não lhe tinha apetecido ligar para lado nenhum a pedir take away. Por isso, agarrou nas chaves do carro e conduziu até ao Centro Comercial. Quando lá chegou ainda estava bastante indeciso sobre o que comer, mas à medida que caminhava, o aroma de suculentos e deliciosos bifes, entranhou-se nas suas narinas. "Tom, há quanto tempo não comes um bife meu?", perguntou a si mesmo e encaminhou-se para a Steak House.

Apareceram pessoas para comer. Na verdade fiquei um pouco surpresa. Quem é que queria almoçar a estas horas? Os meus colegas foram logo atender enquanto eu limpava as mesas. No entanto reparei numa pessoa que tinha acabado de entrar e ninguém pelos vistos foi porque já estavam ocupados com os clientes que ainda não se tinham ido embora e os novos. Disse logo – eu vou atender – porque na verdade, mesmo lá no fundo, estava farta de limpar mesas. Aproximei-me dessa pessoa, que estava de costas para mim, ajeitei o meu cabelo para trás da orelha e agarrei no bloco de notas e coloquei a minha melhor disposição e simpatia.
-Olá boa tarde, vai desejar o quê? – Perguntei enquanto vi a pessoa que ia atender. Fiz um ar um pouco surpreso mas fiz com que isso não se notasse. Era o rapaz do cinema.

Sentei-me na primeira mesa que encontrei livre. Estava mesmo esfomeado. E sim, provavelmente a quem trabalhava ali, podia parecer estranho que alguém fosse 'lanchar' um bife. Mas na verdade tratava-se apenas de um almoço tardio (apesar deles não saberem disso).
Agarrei no cardápio: bifes de todas as maneiras e feitios! "É uma steak house Tom, é normal que tenham todas as variedades de bife!", comentou consigo próprio, estranhando a sua estupidez.
-Olá boa tarde, vai desejar o quê? – Ouviu uma voz feminina da empregada de mesa perguntar. Sem desviar os olhos do menu, pedi um bife do lombo de 260g e uma Cola. A rapariga anuiu e foi-se embora tratar do pedido. Nem reparei na pobre coitada, porque quando levantei a cabeça, ela já não estava lá.

Olhei para o rapaz. Reparei novamente que ele estava sozinho, mas isso não me competia sequer saber disso. Só tinha de fazer o meu trabalho, até porque eu nem sequer o conhecia. Fiquei meio espantada quando ele pediu aquilo. Como é que alguém conseguia lanchar um bife gigante como aqueles? Apontei no meu bloco e uma coca-cola. Enquanto foi até ao balcão fazer o seu pedido a cozinha e enchia o seu copo com a coca-cola e gelo, fiquei a pensar se ele queria mais alguma coisa. Achava que não porque já por si, comer um bife daquele tamanho era um grande facto, algo de certeza que não conseguiria fazer. Levei a coca-cola para a mesa dele e coloquei-a no tampo da mesa enquanto este envolvia o copo com a mão. Fiquei a pensar.
-Vai desejar acompanhamento com o bife? – perguntei. Comer o bife só era estranho mas cada um tinha os seus gostos.

-Vai desejar acompanhamento com o bife? – Ouvi a empregada perguntar, enquanto deixava o copo de Cola em cima da mesa.
- Ah, sim. Que idiota - Respondi - Batatas fritas e salada, por favor - Expliquei, sorrindo-lhe ligeiramente. Agora que observava bem, aquela cara era-me familiar. Mas não tive tempo de perceber onde a tinha visto antes, uma vez que, depois de anotar o resto do pedido no bloco, se voltou a retirar para ir tratar do bife. Bem, não era a rapariga com quem tinha falado no cinema, mas algo lhe dizia que aquela empregada também tinha aparecido naquela noite. Só não se lembrava propriamente onde. Era isso ou então tinha sonhado com alguém muito parecido com ela.

Anotei no meu bloco de notas e sorri ligeiramente de volta, voltando ao balcão e transmitindo a informação a cozinha para fazer uma dose de batatas e salada. Depois ele que temperasse a salada a seu gosto e dissesse se queria o bife mais bem passado ou não, seria muito mau profissionalismo regressar lá novamente, até parecia que o queria chatear. Vi várias pessoas a sair da mesa perto da dele e fui ajudar o meu colega a levantar a mesa. Prendi melhor o meu cabelo e levantei os pratos e os copos. Limpei a mesa e sem querer olhei-o e voltei a afastar-me para o balcão onde fiquei a espera do prato do rapaz. Sabia que ele era o rapaz do cinema porque ele tinha um estilo que não se via muito habitualmente e tinha sido recentemente. Daí eu não esquecer. Mas agora já não tinha a lata para lhe falar na primeira pessoa porque estávamos num local muito mais conservado. Entretanto fui atender outras pessoas, uma família que ia jantar, e aos poucos e poucos já começava a aparecer mais pessoas e começava a ter um pouco mais de trabalho, mas nada que não conseguisse lidar. O homem da cozinha gritou e disse que o prato daquela mesa já estava pronto. Apenas o bife estava pronto, que por acaso, tinha mesmo bom aspecto deixando me com fome de comer um daqueles. Agarrei no bife e fui até a mesa do rapaz, onde coloquei em cima da mesa juntamente com uma coisa com molhos. Reparei no ar satisfeito do rapaz.
-Os acompanhamentos já vem – disse um pouco apressada visto que já vinham imensos pedidos na altura que eram fáceis de fazer e eu tinha mesas a quem servir bebidas e outras coisas, e regressei até lá, onde já estavam prontos. Agarrei na salada e nas batatas fritas que vinham em dois pratos e dirigi-me até a mesa novamente. Coloquei na mesa e vi a coca-cola a meio –Aqui estão, desculpa a demora – comentei um pouco a pressa a ver que aquilo enchia, e só depois é que reparei que lhe falei informalmente, arrependendo-me. Que falta de profissionalismo! – Bom apetite – lancei-lhe um sorriso e fiquei a ver se ele gostava do bife e se o queria mais bem passado ou não. Mentalmente contava as horas para sair do serviço.

Viu o movimento do restaurante aumentar à medida que a hora ia ficando tardia. Não tardava muito, estaria a jantar em vez de estar a comer um almoço tardio. Mesmo assim, não se importou de esperar, uma vez que viu a rapariga demasiado atarefada com os clientes que não paravam de chegar. Teve pena, uma vez que uma das mesas tinha uma daquelas famílias de cinco pessoas, a qual, três dos membros tinham menos de sete anos de idade e estavam a berrar em plenos pulmões. Agradeceu quando o bife chegou à sua mesa e voltou a agradecer quando esta trouxe os acompanhamentos. Pensou, que se aquele fosse o deu trabalho, estaria ansioso por ir embora.

Ela foi-se embora daquela mesa e foi encher bebidas, anotar pedidos e entregar o comer a tempo as outras mesas para não haver reclamações e para ser um trabalho bem feito. Era um trabalho extremamente cansativo, e isso notava-se as horas de maior afluência fosse almoço ou jantar. Quase que não parava quieta e quando o fazia havia sempre alguém a colocar o dedo no ar para chamar a empregada para pedir mais qualquer coisa. Era colocar pratos na mesa e recolher, as vezes sem gorjeta, quando as famílias iam embora. Com tanto trabalho ignorou completamente o rapaz e só quando todas as pessoas que ela tinha como atendidas estavam a comer satisfeitas é que viu que ele estava ali. O prato já estava vazio, sem qualquer acompanhamento e bebida. Olhou para ele e fez um ar embaraçado.
-Desculpe a demora, isto anda complicado. Vai desejar mais alguma coisa? – Disse olhando para as horas pregadas no relógio da parede. Era hora de jantar e mais uma ou outra hora ela saia dali. Estendeu o bloco de notas pronto para apontar o que ele quisesse.

Acabei de comer. Aquele tinha sido, de longe, o melhor bife que tinha comido na vida. Talvez fosse por estar esfomeado. Chamou a empregada, não estava com vontade de ir até ao balcão pagar a conta depois de ter comido um monstro daqueles. Não conseguia deixar de pensar que parecia um daqueles obesos que vão ao Mcdonald's comer Big Mac's. Quando verificou que a rapariga tinha dado por ele, encostou-se na cadeira e esperou. Devia ter engordado uns dez quilos, e não achava que fosse comer tão cedo outra vez.
Dez ou quinze minutos depois de ter chamado a empregada, ela veio novamente ao pé dele, ligeiramente desconcertada de ter de andar de um lado para o outro. Perguntou-lhe se ele desejava mais alguma coisa.
- Não, não vou dar-te mais trabalho, não te preocupes - Ri-me - Queria a conta, se faz favor - Pedi, sorridente. Era impressionante como as pessoas ficavam felizes depois de comerem bifes enormes.

Lancei um sorriso e voltei a guardar o meu bloco de notas enquanto tirava-lhe os pratos da mesa. Tinha sido agradável da parte dele ter considerado isso, mas era o meu trabalho e se não fosse ele a dar ia ser outra pessoa na mesma. Mas entendia uma vez que aquele bife era enorme e no meu caso já me alimentava para o resto da noite. De qualquer forma, estava quase para ir-me embora, o que era óptimo.
-É para já – e fui até ao balcão colocando lá a loiça suja e pedindo para fazerem a conta por mim, mas em meu nome, uma vez que ainda não tinha aprendido a trabalhar com as maquinas de lá. O papel saiu e coloquei numa bandeja pequena. Fui até a mesa dele e coloquei lá a bandeja vendo já pessoas a chamarem-me – volto num instante – fosse ele pagar a dinheiro ou a cartão de crédito, ia ter de regressar aquela mesa para recolher a conta. Fui encher mais bebidas para as outras mesas e depois regressei a mesa lançando um olhar ao rapaz.

Liz saiu de casa e foi a pé até ao centro comercial. Ainda deu umas voltas nas lojas e nos restaurantes. Não sabia bem em qual deles havia de comer. O das comidas Orientais despertou-lhe o interesse mas não iria comer ali.
Entrou num restaurante que só tinha bifes e coisas assim. Sentou-se ao balcão e esperou que uma rapariga que estava um pouco distante a atendesse.
Entretanto pegou no menu e tentou escolher o que ia jantar.
Quando a empregada lhe deu as boas noite ela baixou o menu e com um sorriso olhou-a.
-Boa noite. Queria lhe perguntar o que me sugeria?

Entre enchidas de bebidas e levar pratos a varias mesas, uma rapariga que estava a comer ao balcão chamou-me. Com um suspiro, e sempre a pensar que mais uma valia a pena aproximei-me dela e sorri ao ver que ela queria a minha opinião, para variar.
- O bife de lombo com batatas fritas e molho com cogumelos é bom, se quiseres experimentar – disse, de um tom informal, ao ver que ela devia ter praticamente a minha idade, deixando-a mais confortável. Ela acenou, eu sorri cumplice e anotei o pedido entre muitos outros que tinha no bloco de notas.
–E o que queres para beber?
Anotei o restante e fui a cozinha avisar que era mais um bife. Entretanto fui as outras mesas as contas que deixavam entretanto e quando regressei a mesa do rapaz ele deixou-me gorjeta de 10 euros, o que foi um choque tremendo para mim, mas fiquei completamente feliz com isso, porque era raríssimo alguém dar um valor tão elevado. E para mim 10 euros faziam me falta. Tinha de ir comprar algo para jantar, talvez fosse com a gorjeta que acabara de receber que ia encher pelo menos com iogurtes e assim o frigorífico do meu apartamento. Ele já se tinha ido embora entretanto. Fui arrumar as coisas todas e depois coloquei o prato e a bebida em frente a rapariga.
- Tem bom apetite – desejei, e passei a cliente a outra empregada uma vez que o meu turno acabara. Tirei a farta, soltei o cabelo que parecia meio despenteado e agarrei nas minhas coisas, saindo do restaurante.

A empregada, que era uma rapariga mais ou menos da sua idade, aconselhou-lhe comer um bife de lombo com batatas fritas e molho com cogumelos. Liz aprovou sem dizer nada mais.
-Era um sumo de laranja se faz favor. - falou de novo com um sorriso.
Depois de estar servida jantou solitáriamente no balcão daquele simpático restaurante de carnes. Quando já estava no fim procurou a rapariga para pagar a conta mas ao que parecia já não estava lá. Liz pegou no menu viu quanto custava a sua refeição e a sua bebida. Colocou o dinheiro em cima do balcão. Iriam sobrar alguns cêntimos o que podiam ser a gorjeta para a empregada ou empregado.
Levantou-se do banco e deu um pequeno salto até ao chão, a sua estatura era média mas mesmo assim era baixa para certas coisas.
Saiu do restaurante e foi directa para casa para acordar no outro dia de manhã e iniciar as aulas na universidade.

Quarta-feira, à noite

Steve acabou por entrar no restaurante, sem grande entusiasmo. Jantar sozinho não tinha graça nenhuma, e claro que as pessoas que estavam ali a jantar não contava como companhia. Suspirou atravessando o recinto até a umas das mesas ainda livres, perto de uma janela. Sentou-se e pegou na ementa. Era tudo quase carne. Melhor. Nada de comida reduzida num prato enorme, mas muita comida para um prato pequeno. Quantas vezes passara fome, quando tentava agradar alguém levando a um restaurante chique, ficando com fome e a noite não ter sido aproveitada?
Deixou a ementa de lado e olhou para os clientes daquele espaço. Olhou pela janela para fora.
Quando a empregada chegou, sorriu e pediu um bom naco de carne, mal passada e só com umas pedras de sal, com batatas fritas e salada. Para acompanhar uma coca cola. Não, duas coca colas.
Quando a empregada tratava do pedido e dirigia-se para a cozinha, Steve ficou a brincar com o telemóvel.

Lily chegou, parando em frente da porta do restaurante, soltou o cabelo e ao reflexo do vidro, acabou por dar um jeito ao cabelo e ver se estava tudo em ordem, mas nada estava fora do sitio. Perfeito, foi o que pensou. Agarrou na mala e acabou por empurrar a pesada porta do restaurante. Uma onde de cheiro a comida invadiu o seu espaço, e ele pode sentir molhos, cheiro a carne, batatas fritas. E outros cheiros que não soube do que se tratariam
Começou a procura de uma cara conhecida, mas nada. Não o viu. Talvez ainda nem tivesse, chegado. Desapontada, atravessou o espaço livre até uma mesa livre. Não ao lado da janela, mas num canto recatado, onde tinha vista para a porta, mas meteu se de costas.
Sentou-se com uma expressão carrancuda. E ela que estivera com tanto trabalho para nada? O cansaço começou se a apoderar se dela, mas ela não se importou. A pensar que a noite seria interessante, acabava de ir pelo cano a baixo. Suspirou, mas acabou por esperar, talvez ele aparece-se. Quando a empregada se aproximou, Lily disse que estava a espera de uma pessoa.

Quarta-feira, à noite

Steve respondeu as mensagens de Troy que o chateava acerca de miúdas. Steve teve que lhe dizer que mal via raparigas, e foi quando uma loira entrou e sentou-se não muito longe de si, sozinha. E esteve sozinha, durante muito tempo. Steve olhou para a empregada que trouxe o seu rato com comida e começou a comer feliz, quando o Shawn, outro amigo de infância e um chato do caraças, lhe ligou para também falar e combinar umas saídas. Steve pensou que ele só podia estar bêbado. Olhou as horas, e BH já era hora de irem para os bares e divertirem se. Do outro lado Shawn deixou de falar e ouviu só música de fundo. Steve sorriu e desligou.
Olhou para a rapariga, continuava sozinha, e viu que ela começava a arrumar as coisas e preparar-se para ir embora. Pegando no seu prato foi até a mesa dela e sentou-se à sua frente.
Decidiu anima-la parecia demasiado triste Olá! Posso??? Obrigado... já se tinha sentando antes de lhe perguntar, olhou o para ela Indecisa no que escolher??? Posso ajudar... sorriu magnifico.

Lily olhou para as horas. Não acreditou que ele lhe estava a fazer aquilo. Fungou e virou a cara para que ninguém visse a lágrima que correra pelo rosto. Tinha esperança que naquela noite fosse tudo como imaginara mas estava visto que enganara-se. Havia algumas pessoas naquele restaurante, mas não era quem ela queria. Havia barulho o que era óptimo assim não tinha que ouvir os seus pensamentos de ter levado uma tampa.
Olhou de novo para as horas.
Chateada, ou melhor, desiludida, começou a agarrar na mala controlando para que as lágrimas que brotavam nos olhos, saíssem. Mas antes que pudesse levantar e sair discreta, alguém mete um prato de comida à sua frente e Lily olha para cima para ver de quem se tratava. Ficou sem palavras porque ele meteu se logo a perguntar coisas e ela nem se lembrou como responder porque aquilo foi acelerado que mal deu tempo para ela processar tudo.
Olá foi tudo o que conseguiu dizer.