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Vivenda nº 2
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Vivenda nº 2
A semelhança dos apartamentos, são vivendas todas seguidas umas as outras, na preferia da cidade, num bairro pacato, constituído por pessoas com um nível social-económico bom.
Proprietário: Charles Montesserau
Vivenda n.º2
Ao observar o tamanho da sua vivenda, Charles suspirou. Ainda não tinha percebido bem o porquê de o seu pai lhe ter comprado aquela...coisa. Preferia um apartamento, uma coisa pequena. Mas, mesmo assim, Jacques não quisera ouvir o que ele lhe tinha para dizer. Comprara-lhe a vivenda, dizendo que, se ia para longe, que ao menos vivesse em boas condições.
Entrou e reparou que a mobília já lá estava toda, tapada com lençóis brancos, amontoada no meio da sala, que era enorme. Não estava com grande paciência para arrumar aquilo tudo. Infelizmente, estava demasiado habituado a ter uma empregada que lhe fizesse tudo. No entanto, tinha aprendido a tomar conta de si a partir do momento em que ficara encarregue da sua mãe. Apesar de os médicos irem lá a casa e ter uma data de enfermeiras sempre a ajudar, Charles não ficava descansado ao deixar a mãe sozinha. E, de certa maneira, sentia-se culpado pela doença da mãe. Ela ficara doente a partir do momento em que ele partira para Inglaterra, para ingressar num colégio interno. Só esperava que o mesmo agora não sucedesse ao seu pai.
Tirou o lençól de cima do seu sofá preto e, sem se importar com o resto, deixou-se cair lá em cima, enquanto massajava as suas fontes. Mais tarde, teria de ir trabalhar. Apesar de o pai lhe mandar dinheiro todos os meses, preferia também ganhar o seu próprio dinheiro.
Depois de alguns momentos de reflexão, olhou para o relógio. Estava na hora de ir trabalhar. Como só podia trabalhar ao fim-de-semana, tinha que aproveitar as horas. Felizmente, no sítio para onde iria, não precisava de tirar os piercings. Então, pegou num casaco de cabedal e nas chaves de casa, saindo de seguida em direcção ao Centro Comercial.
Entrou e reparou que a mobília já lá estava toda, tapada com lençóis brancos, amontoada no meio da sala, que era enorme. Não estava com grande paciência para arrumar aquilo tudo. Infelizmente, estava demasiado habituado a ter uma empregada que lhe fizesse tudo. No entanto, tinha aprendido a tomar conta de si a partir do momento em que ficara encarregue da sua mãe. Apesar de os médicos irem lá a casa e ter uma data de enfermeiras sempre a ajudar, Charles não ficava descansado ao deixar a mãe sozinha. E, de certa maneira, sentia-se culpado pela doença da mãe. Ela ficara doente a partir do momento em que ele partira para Inglaterra, para ingressar num colégio interno. Só esperava que o mesmo agora não sucedesse ao seu pai.
Tirou o lençól de cima do seu sofá preto e, sem se importar com o resto, deixou-se cair lá em cima, enquanto massajava as suas fontes. Mais tarde, teria de ir trabalhar. Apesar de o pai lhe mandar dinheiro todos os meses, preferia também ganhar o seu próprio dinheiro.
Depois de alguns momentos de reflexão, olhou para o relógio. Estava na hora de ir trabalhar. Como só podia trabalhar ao fim-de-semana, tinha que aproveitar as horas. Felizmente, no sítio para onde iria, não precisava de tirar os piercings. Então, pegou num casaco de cabedal e nas chaves de casa, saindo de seguida em direcção ao Centro Comercial.
Charles Montesserau- Mensagens : 10
Data de inscrição : 18/09/2010
Idade : 34
Noite.
Charles bem sabia o quanto estava a ser ridículo. Mas ainda não tinha tido coragem para meter os pés na Universidade. Ainda estava naquela fase em que os comprimidos eram os seus melhores amigos. No entanto, estava a fazer um grande esforço para os deixar de lado. Sabia muito bem que não convinha ir para uma Universidade com hábitos daqueles. Para além de se sentir mal consigo mesmo, tinha sempre aquela sensação estúpida de que todas as outras pessoas iriam saber o que se passava só de olhar para o seu aspecto mendigante. Então, antes de se deitar na sua cama - que estava colocada no meio da sala - decidiu que amanhã iria começar a ir às aulas. Estava ali para alguma coisa, não era? E assim não iria conseguir cumprir os seus objectivos. Então, fechou os seus olhos azuis e, apesar de ter a cabeça cheia de pensamentos negros, fez um grande esforço e acabou por adormecer.
Charles Montesserau- Mensagens : 10
Data de inscrição : 18/09/2010
Idade : 34
Sábado de manhã.
Ao longo da semana, Charles apercebeu-se que muita coisa se passava lá fora. Tinha chegado à conclusão que as vivendas que outrora estavam vazias, já tinham donos. E ele, como bom vizinho que era, supostamente devia ter ido dar as boas-vindas aos seus novos vizinhos. Mas não o fez. Limitou-se a observar as pessoas que chegavam pela janela da sala, que nem sequer cortinados tinha. E tinha de dar um jeito nisso - nisso e na casa toda, que continuava com todos os móveis cobertos de lençóis. Apenas o essencial estava à vista. Então, antes de começar a preparar o almoço, decidiu começar a arrumar algumas coisas. Começou por transportar os móveis para os seus devidos sítios. Com isto tudo, no fim, estava suar imenso, mas foi mesmo assim almoçar. Depois tomaria um banho.
Charles Montesserau- Mensagens : 10
Data de inscrição : 18/09/2010
Idade : 34
Sábado, hora de almoço.
Depois de comer uma pizza improvisada, Charles foi a correr para o banho. Não queria, de maneira nenhuma, que a sua digestão começasse. Ainda por cima com a pizza, que costumava ser uma coisa que pesava no estômago. Apesar de lhe apetecer ficar ali debaixo da água quase fria durante muito tempo, tinha um horário a cumprir na loja da música. Então, despachou-se e vestiu-se. Charles gostava de ter uma boa imagem, mas também não seguia modas. Combinava calças de várias cores com camisolas e depois terminava com uns vans ou uns all stars. Na França, aquele não era o estilo preferido das pessoas. Na verdade, os adultos arranjavam-se demasiado para dar nas vistas e os miúdos, tentando ser o contrário deles, vestiam-se rebeldemente, chegando mesmo a usar calças que mostravam os boxers - coisa que Charles achava horrível, mas enfim.
Pegou, mais uma vez, no seu casaco preto de cabedal e dirigiu-se à paragem de autocarros.
Pegou, mais uma vez, no seu casaco preto de cabedal e dirigiu-se à paragem de autocarros.
Charles Montesserau- Mensagens : 10
Data de inscrição : 18/09/2010
Idade : 34
Quarta-feira, noite.
Estava a ser mais difícil do que pensava. Por um lado, até agradecia que os colegas não lhe falassem - assim evitavam-se as perguntas evasivas e Charles não tinha que se preocupar com sentimentos contraditórios. No entanto, sentia-se só. Todas as manhãs acordava e, em frente ao espelho, via se tinha algo escrito na camisola do género «Não falem comigo, sou um anormal.» Mas não, não tinha. Era apenas uma das suas t-shirts lisas, de cores variadas. Então, porque é que ninguém se dava ao trabalho sequer de olhar para ele?
Ligou o portátil em cima da cama e ligou a televisão. Tinha de começar um trabalho de pesquisa, apesar da vontade ser pouca.
Ligou o portátil em cima da cama e ligou a televisão. Tinha de começar um trabalho de pesquisa, apesar da vontade ser pouca.
Charles Montesserau- Mensagens : 10
Data de inscrição : 18/09/2010
Idade : 34
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